Mais um poema de quando era jovem
EU, QUEM
SOU?
Mas,
afinal, quem sou eu?
Ouço os
meus passos que me procuram
Num
labirinto sem saída
Volto-me,
rodopio, caminho sem parar
Olho à
minha volta
Num acto de
deseperança
Nada,
ninguém me vê
Nem mesmo
tu
E tu? Quem
és?
Diz-me,
fala-me sem palavras
Fala-me com
os teus olhos
Com os teus
braços, com as tuas mãos
Com a tua
boca
Mas não com
palavras.
Sinto uma
vontade grande de escrever
As letras
procuram o papel
Mas
não falam de mim
Afinal,
quem sou eu?
Maria Isabel
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