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segunda-feira, 25 de março de 2019

Papoilas bravas


Papoilas bravas


A primavera renasce
Em todos os seres
Em todas as vidas
Todos os dias
Até nas papoilas gotas de sangue
Que nascem da pedra



Isabel d.T.Gomes

terça-feira, 7 de abril de 2015

Abril em Portugal - elevador da Bica

 
 
Hoje, 7 de abril, foi dia de ir até à Bica, fazer o belo do corte do cabelo para enfrentar esta voluntariosa Primavera 2015, que se anuncia desde o dia 21 de Março, como é da praxe, mas que vem e vai conforme lhe dá na gana, deixando todos desorientados, ora com calor ora com frio. 
 
 
Enfim, o corte está feito, resta-me continuar a andar com a boina na mala, para o frio, e com o chapéu de palha, para o calor. Para além do chapéu de chuva, porque as nuvens andam por aí.
 
 




quinta-feira, 20 de março de 2014

«Quando Vier a Primavera» de Alberto Caeiro






Quando Vier a Primavera 


Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

                                                               Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
                                                              




Para comemorar o início da primavera 2014, que não vai ser uma primavera qualquer, certamente, aqui fica este poema de Alberto Caeiro, o heterónimo de Fernando Pessoa panteísta e bom conhecedor das sensações. Com muitas flores, como as prímulas ou primaveras.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Primavera








O frio não consegue apagar o desejo de primavera

O sol vai espreitando atrás das nuvens

E todos vamos sonhando com ela

Como a primavera é bela!! 

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