"Nós temos de conseguir uma resposta e direção contrária à covid-19, ter respeito pelos outros e acatar essas instruções [de prevenção], tão simples", dadas pelas autoridades de saúde, disse o autor à Lusa.
O escritor moçambicano cumpre hoje o 10.º dia de isolamento domiciliar, desde que foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus, apresentando-se com sintomas leves, entre cansaço e dores musculares.
Mia Couto alertou para as implicações "profundíssimas" da covid-19 a nível social, económico e humano, além da saúde, considerando que a doença "empurra para uma situação de agonia, solidão e abandono".
"Quando me comunicaram, o medo que me assaltou foi o de um tipo de morte solitária, foi essa a construção que fiz", contou Mia Couto.
"Nós já temos vacina. Chama-se máscara, chama-se distanciamento. Portanto, temos as vacinas que serão, até daqui a alguns meses, a nossa arma principal", declarou (à Lusa).
Mia Couto, que fique bem porque é necessário junto de nós.
Felizmente, no dia 27 de Janeiro, fomos informados que Mia Couto já se encontra recuperado.