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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Jardim da Estrela e Lapa




Depois de uma época festiva agitada, lá fomos na manhã de domingo, a seguir ao Natal e Ano Novo, até ao Jardim da Estrela, tomar o café e matar saudades das árvores, pois flores agora há poucas.

João de Deus

O sol mostrou-se benigno e amenizou o frio, que era bastante.



Agora, com as árvores completamente despidas, a paisagem é outra, tudo se vê com mais nitidez.



As estátuas ganham mais relevância, e olham-se como se fosse a primeira vez que as descobríamos.

 da Preguiça ou O Despertar, O Cavador, João de Deus, etc. 

A Preguiça ou O Despertar


O Cavador

E até à Lapa é um pulo, para ver os palacetes e casas antigas, que ao  caírem deram lugar ao novo luxo.


domingo, 22 de setembro de 2013

O fim do Verão no Jardim da Estrela












Por fim renasci
De novo o mar
Lisboa o jardim e o rio
A luz o calor o frio
O mundo todo
                                          
                                                         Isabel del Toro Gomes

domingo, 28 de julho de 2013

Álvaro de Campos (heterónimo de Fernando Pessoa)

 Álvaro de Campos
 




Grandes são os desertos, e tudo é deserto.



http://youtu.be/46kilOmMCEU?list=RD46kilOmMCEU

O  poema Ai Margarida, do heterónimo de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, é maravilhosamente cantado por Camané. Aqui fica o seu registo.

Ai, Margarida

Ai, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que farias tu com ela?
Tirava os brincos do prego,
Casava c’um homem cego
E ia morar para a Estrela.




Mas, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que diria tua mãe?
(Ela conhece-me a fundo.)
Que há muito parvo no mundo,
E que eras parvo também.
E, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
No sentido de morrer? 
Eu iria ao teu enterro,
Mas achava que era um erro
Querer amar sem viver.
Mas, Margarida,
Se este dar-te a minha vida
Não fosse senão poesia? 
Então, filho, nada feito.
Fica tudo sem efeito.
Nesta casa não se fia.

Comunicado pelo Engenheiro Naval Sr. Álvaro de Campos, em estado de inconsciência alcoólica.


                                              
                                               Campo de margaridas, Olhos de Água
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Geração de patinhos de 2013 no Jardim da Estrela

No dia de S. António, 13 de Junho, o Jardim da Estrela estava cheio de vida. Pessoas,  patos e patinhos,  papagaios (escondidos nos cimos das árvores) pombos, além das árvores e plantas, claro.
Que infinidade de prazer, de conhecimento e de lazer num jardim  assim!!
Espero que gostem dos efeitos que descobri hoje no meu telemóvel.


                                                                          A ninhada era composta por 9 patinhos.

















Com o pai e a mãe, que os levavam a atravessar a estrada, para comerem a relva e passearem no meio dos veraneantes deitados e espantados, com a maior das descontrações.


Esta era outra ninhada, que ainda estava no ninho, com um ovo ainda por eclodir.