Cafés de Lisboa dos Escritores
Hoje, último dia deste mau ano de 2015, vou relembrar grandes nomes da literatura portuguesa, seus locais de confraternização, de tertúlias e de amena cavaqueira, muitos já transformados, trespassados ou vendidos, sem que deles tenha sido preservado a história, as mesas e cadeiras de madeira, substituídas por plástico e outros materiais modernos (e tão frágeis!).
Porque o passado interessa, tem que interessar, para construir um melhor futuro. O futuro que tantos de nós desejamos, para o qual lutámos e continuaremos a lutar, com o corpo e o espírito. E com Poesia, claro!
São estes os cafés de Lisboa, e os escritores, políticos e outros que aí se reuniam:
Café Nicola - Bocage (estátua de bronze dourado)
Café Portugal - escritores da resistência, Mário Soares, Azeredo Perdigão, Abel Salazar...
Chave de Ouro - Jorge de Sena, Casais Monteiro, Humberto Delgado ( que aí proferiu a famosa frase «obviamente demito-o», referindo-se a Salazar)
Café Gelo - surrealistas, Raul Leal e Herberto Hélder
Martinho da Arcada - Fernando Pessoa
Restaurante Irmãos Unidos - Fernando Pessoa (retratado por Almada Negreiros)
Um Ano de 2016 muito Melhor e mais Justo
Com mais Paz e mais Coragem
Sem falsas Divisões entre mulheres e homens
Com menos Fantochada e mais Simplicidade
e
Um pouquinho de mais Amor
E já era tão bom!