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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Jardim dos Moinhos de Santana



Mais um espaço verde para caminhar e com dois moinhos de vento atraiu logo a minha atenção.
Ontem fomos até lá e gostei, embora os equipamentos (esplanada, parque infantil, casas de banho...estejam encerrados ainda devido à pandemia) estejam todos fechados e não haja aquela alegria de crianças a brincar, pessoas a tomar o seu café e a conversar, a passear.


É a tristeza que se vai derramando aos poucos nas nossas vidas, mas o sol agora brilha e ainda voltará a brilhar por mais algum tempo.


«Lisboa menina e moça », como dizem os versos cantados por Carlos do Carmo lá está banhada pelo Tejo, bem azul , numa vista panorâmica donde se pode avistar até o Cristo Rei e a Ponte 25 de Abril bem ao fundo.


Vale a pena levar binóculos (se tiverem) e máquina fotográfica.
Ouvem-se e vêem-se bastantes pássaros, encontrando eu logo à entrada um belo rabi-ruivo.



Eram daqueles moinhos, cerca de 100 noutros tempos, que eram moídos os cereais para abastecer a cidade de Lisboa.
Nesses tempos, todos tinham de fazer o seu pão ou ir comprar a farinha para o fazer.
Os moleiros e os burrinhos que carregavam os fardos eram tão essenciais como os nossos supermercados agora.



Os Moinhos de Santana foram edificados, em meados do século XVIII, na Serra de Monsanto, para as freiras Dominicanas Irlandesas do Convento do Bom Sucesso.
São actualmente, em Lisboa, os únicos testemunhos perfeitamente preservados da importante actividade moageira desenvolvida por dezenas de moinhos em toda a zona ocidental da cidade, responsável pelo abastecimento de farinha.