Quem não deseja uma praia só para si?
Sonhar é isso mesmo.
Quando era um «pouco» mais nova, ia a correr para a praia de manhã e à tarde, nunca me cansava, havia praias com areal sem fim, conchas de todas cores e tamanhos, caracóis do mar, búzios pequeninos que caminhavam no fundo da maré quase vazia (na praia de Santa Cruz e Ericeira), um nunca mais acabar de bicharada.
Tempos que já lá vão, infelizmente.
A certa altura, comecei a trazer uma concha ou uma pedra de cada praia onde ia, e aí começou mais uma coleção.
Aqui ficam algumas delas e um poema que escrevi sobre o mar.
Eu queria tanto
Ter só para mim
Uma praia de areias finas e brancas
De águas límpidas e azuis
Com rochedos altos e escarpados...
A maré baixa
Deixaria nas suas grutas
Búzios, caracóis do mar
Caranguejos e peixes de mil cores
Que não fugiriam de mim
E ficaríamos para sempre
Todos juntos a brincar.
Eu queria tanto
Ter só para mim
Uma praia de areias finas e brancas
De águas límpidas e azuis
Com rochedos altos e escarpados...
A maré baixa
Deixaria nas suas grutas
Búzios, caracóis do mar
Caranguejos e peixes de mil cores
Que não fugiriam de mim
E ficaríamos para sempre
Todos juntos a brincar.