Tivemos que ir ao Parque das Nações e encontrámos um fantasma do que foi a Expo de há 23 anos, quase.
Uma cidade deserta, o lince ibérico olhando triste o nada, o teleférico parado.
Apenas o Tejo azul e umas gaivotas andam na sua vida, se calhar contentes de tanto silêncio e da água toda para elas.
Esperemos o recomeço da vida.
Com sol e muito azul.
Entretanto, as grandes empresas estão fechadas, só com o porteiro ou seguranças à porta, capitalizando biliões de euros. Com os empregados em teletrabalho e o desenvolvimento do mundo digital, espera-nos um futuro de interrogações.