Mais um poema à minha cidade natal.
Lisboa Lisboa
nas calçadas
nas lojas
nos cafés
nas praças
nos jardins
tudo é música
das conversas adiadas
das máquinas ruidosas
dos pássaros e das cotovias
das conversas adiadas
das máquinas ruidosas
dos pássaros e das cotovias
nas pessoas que se enamoram
que correm
que compram
que trabalham
que lutam
é assim Lisboa dia e noite
que não acaba nem começa
é assim a cidade do grande rio