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terça-feira, 14 de abril de 2020

«Recordando o mar» de Isabel del Toro Gomes


Mais um dia de isolamento em casa.
Recordo o mar de todos os lados por onde andei.
Este é o de Burgau.


Esse mar que nos chama

E nos cativa, lá do fundo

E que é sempre da cor do céu







Esse mar em que todas as coisas

Se confundem e se misturam

Algas, rochas, lapas

Peixes, conchas, pedras










Ali, na linha do horizonte

Azul é o céu

Azul é o mar

Azul é a esperança







Ouço o teu apelo amigo

De dia suave e calmo

De noite rouco e turbulento



  

E respondo então assim: 

Mar grande e profundo

Estou aqui!

Deixa-me mergulhar em ti.





quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Uma praia só para mim



Quem não deseja uma praia só para si? 
Sonhar é isso mesmo. 
Quando era um «pouco» mais nova, ia a correr para a praia de manhã e à tarde, nunca me cansava, havia praias com areal sem fim, conchas de todas cores e tamanhos, caracóis do mar, búzios pequeninos que caminhavam no fundo da maré quase vazia (na praia de Santa Cruz e Ericeira), um nunca mais acabar de bicharada.

Tempos que já lá vão, infelizmente.
A certa altura, comecei a trazer uma concha ou uma pedra de cada praia onde ia, e aí começou mais uma coleção.
Aqui ficam algumas delas e um poema que escrevi sobre o mar.





Eu queria tanto

Ter só para mim

Uma praia de areias finas e brancas

De águas límpidas e azuis

Com rochedos altos e escarpados...

A maré baixa

Deixaria nas suas grutas

Búzios, caracóis do mar

Caranguejos e peixes de mil cores

Que não fugiriam de mim

E ficaríamos para sempre

Todos juntos a brincar.

sábado, 16 de maio de 2015

«Nos meus olhos o mar» de Maria Isabel

 
Nos meus olhos o mar

Da minha janela

Sonho que vejo o mar

É um mar sempre azul

Um mar sempre a brilhar

Não é um mar sombrio

Não é um mar amargo


É a imagem da vida

A espuma branca a pairar

Nos meus olhos e no ar.

 
Não é um mar esquecido

Que mata a nossa memória

É o mar infindo do amor

 
É o espanto de tanta beleza

Que brilha nos olhos e na alma

Da minha janela

Sonho... e vejo o mar.

                          Maria Isabel


 
                                                                                     
 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Veleiros em Lisboa



         Há mar e mar há ir e voltar.

                                                                              Alexandre O' Neill



Por onde andarão os belos veleiros que estiveram em Lisboa, no passado fim de semana? Que mares andarão a navegar agora?

Como dizia Alexandre O' Neill, esperemos que voltem um dia, para os admirarmos novamente,

 ou talvez para nos fazerem crer que o mar poderia ajudar na resolução dos nossos problemas.
Se fôssemos o tal povo organizado ...