Estátua no Parque dos Poetas, Oeiras
David de Jesus Mourão-Ferreira (1927/ 1996)
Ó grande plenitude!
E a tudo,
a tudo alheio,
saboreio.
Absorto
sorvo
este cacho de curvas
tão maduras...
Este cacho de curvas que é o teu corpo!
David Mourão-Ferreira, Canto II, in
Os Quatro Cantos do Tempo (1953-58)
E com um poema cheio de curvas, de verão e de um corpo pleno de beleza, deste grande poeta nunca esquecido, esperemos, nos despedimos do verão que vai acabando.