Nos tempos idos da minha infância, a trotinete era um brinquedo para meninos ricos brincarem nos jardins, nos pátios, etc.
Eu não tive nenhuma, nem isso fazia parte dos meus sonhos.
Não tinha inveja dos miúdos que podiam ter essas coisas. Preferia subir a uma árvore do Parque Eduardo VII ou saltar de um muro alto que lá havia. A adrenalina construía-se.
Não sei se agora continua a ser assim, nestes tempos de materialismo e consumismo.
Andar nestas tábuas de 2 rodas deve dar um gozo danado. Ontem lá vi passar uns tantos todos contentinhos no Parque das Nações. Gostava de lhes perguntar para onde iam, se precisavam mesmo de gastar dinheiro naquele «transporte» ou se o faziam só para se divertir. Enfim, estão no seu direito...O que não está certo é deixar a trotinete num local qualquer, bem no meio do caminho dos outros cidadãos.
Legislação precisa-se com urgência.