O chão que piso
É o
céu da sua casa
Repartimos
paredes
Alegrias
e tristezas
Conhecemo-nos
Eu,
sem esperança
E
sem palavras
Ela,
força da natureza
Tudo
corpo tudo alma
Vencemos
juntas a dor
Aquela
escuridão que mata
O
fogo que não se apaga
Aquelas
facas na garganta
Por
fim renasci
De
novo o mar
Lisboa
e o rio
A
luz o calor o frio
O
mundo todo
Estou
viva
Sinto
o coração
Teimosamente
a bater
Sempre
à espera
Dum
novo amanhecer.
Maria Isabel
Sem comentários:
Enviar um comentário