sábado, 6 de outubro de 2012

Encontro com Mozart

Encontrei hoje Mozart, quando me passeava na Rua Augusta.
Ou melhor, uma estátua de Mozart.
 
Claro que não há lá nenhuma estátua de Mozart, toda a gente sabe.
Era um Homem-Estátua, mas tão perfeito, com uma encenação tão sofisticada, que podia enganar qualquer um: tinha anjinhos, um pombo em cima da cabeça e outro que abria e fechava as asas, cagadelas de pássaros, enfim, tudo! 
Exigências da profissão e da modernidade. O público é cada vez mais exigente, já não se contenta com qualquer estátua.
 Admiro o trabalho destes homens e mulheres (também as há), que tenho visto por todos os países por onde tenho passado. Não é nada fácil fazer o que eles fazem, e viver desta arte ainda deve ser mais difícil!
O cartaz deste Homem-Estátua, escrito em várias línguas, dizia o seguinte:

Se um homem faz da vida um uso artístico, o cérebro passa a ser o seu coração.

Assim devia de ser em todas as formas de arte! 
 






 

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