Encontrei hoje Mozart, quando me passeava na Rua Augusta.
Ou melhor, uma estátua de Mozart.
Claro que não há lá nenhuma estátua de Mozart, toda a gente sabe.
Era um Homem-Estátua, mas tão perfeito, com uma encenação tão sofisticada, que podia enganar qualquer um: tinha anjinhos, um pombo em cima da cabeça e outro que abria e fechava as asas, cagadelas de pássaros, enfim, tudo!
Exigências da profissão e da modernidade. O público é cada vez mais exigente, já não se contenta com qualquer estátua.
Admiro o trabalho destes homens e mulheres (também as há), que tenho visto por todos os países por onde tenho passado. Não é nada fácil fazer o que eles fazem, e viver desta arte ainda deve ser mais difícil!
O cartaz deste Homem-Estátua, escrito em várias línguas, dizia o seguinte:
Se um homem faz da vida um uso artístico, o cérebro passa a ser o seu coração.
Assim devia de ser em todas as formas de arte!
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