Releio a obra que me ajudou a crescer e que, fazendo parte dos programas do ensino secundário há anos atrás, li e analisei com os meus alunos muitas vezes. Uma delícia de leitura, uma escrita simples e uma história cheia de interesse e de pássaros. Devia ser lida por todos os jovens, na escola ou fora dela. É sempre tempo de voltar aos programas e às escolas, agora tão precisadas de mudança.
O 1º parágrafo do livro diz tudo:
Tem doze anos, mas não deitou muito corpo para a idade. Ainda está a tempo. Um homem cresce até ao fim da vida, se não em altura, pelo menos em obras e ambições. E nisso promete.
in «Constantino guardador de vacas e de sonhos
Não se enganou Alves Redol, ao falar de Constantino. O rapaz «pitorro» da aldeia do Freixial, que sonhava trabalhar em navios, acabou em técnico de aviões. E ainda faz vindimas, em 2011!
Um tempo irrecuperável, mesmo para os mais sonhadores. A escola de hoje há muito que abandonou o mundo rural!
ResponderEliminarConstantino, que ainda hoje vive, felizmente!
ResponderEliminarMeu conterrâneo, do Freixial, freguesia de Bucelas, Concelho de Loures, por onde Alves Redol andou nos tempos da ditadura.