Moinhos da aldeia da Pena
Onde estão vossos moleiros?
De tanto pão que fizeram
Só resta a majestade
Tais gigantes com asas
Que não podem mais voar...
O vento continua a soprar
No alto desses montes
Mas os moinhos da aldeia da Pena
Lá continuam serenos imóveis
Lançando olhares nostálgicos
Por esses caminhos vermelhos de papoilas
Por onde dantes chegavam e partiam
Os burricos carregados de sacas
Agora
Só nós os visitamos
Na esperança de os encontrar
Com as mós a rodar
E as velas a esvoaçar
Ao vento.
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