Que bom lembrar os poemas da minha juventude, quando ainda não sabia nada do amor, só sonhava com ele. Teria os meus 16 anos, 17? Ah, a flor da idade, a juventude a brotar no meio dos sonhos e dos vastos campos de olivais... Tão simples e tão belo, genuinamente sábio, pois já sabia que nas rosas como no amor os espinhos não deixarão de coexistir.
Quando olhei o céu
Vi nele os teus olhos límpidos.
Voltei a olhar o céu
E vi nele a tua dor infinita
De alguém que precisa de amor.
Quando um dia olhei o céu
Vi nele as flores dum jardim
De pétalas de todas as cores
E em cada ramo de rosa
Vi os espinhos do nosso amor.
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