quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Isabel Silvestre

  
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiwjk9WSVtj5Q2YyQ-y7ML6WHlsP8_1p1TkGuy3dvhKn8SsJS1fRHelbuE-W5PHb-H02iIUhmsNM_Mhhqtf_EimuV2ZRguSSr2ewBSKVgdXdUO4s02F8ppVE9stbXZXsZorIWy6CyyKLwn/+silvestre.jpg

 http://www.youtube.com/watch?v=4BHdvDYyCVA


Posso dizer que gosto de todas as canções de Isabel Silvestre, mas toca-me profundamente este tema que nos fala dos trabalhos do campo, das angústias e tristezas do nosso povo que sofreu e continua a sofrer, que ela canta magistralmente com a sua voz simultaneamente doce e agreste.


Isabel Silvestre é uma cantora popular do grupo Cantares de Manhouce, trazida ao grande público pela mão de Rui Reininho (GNR), através da "Pronúncia do Norte", uma das faixas do "Rock In Rio Douro".

Professora do Ensino Primário, foi Isabel Silvestre que fundou em 1978 o Grupo Cantares e Trajes de Manhouce. 
Outras participaçõe de Isabel Silveste incluem nomes como Sérgio Godinho, Mão Morta, Madredeus e Delfins (no disco de homenagem à personalidade de António Variações). 
Participou ainda no CD Bom Jesus - Alegria dos Homens, produzido na Ilha da Madeira, com música popular religiosa. Com a Banda Futrica participou numa versão de Menino do Bairro Negro, incluída no disco Com Zeca No Coração, de 2007. 
Em 2006 lançou o álbum Cantar Além.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Manuel Hermínio Monteiro





 Manuel Hermínio Monteiro nasceu em Vila Real, a 10 de setembro de 1952. Faria hoje 60 anos.
Relembramo-lo aqui, não só como editor, impulsionador da cultura em Portugal mas sobretudo como grande dinamizador da poesia.
Uma das suas últimas iniciativas neste âmbito foi a antologia Rosa do Mundo 2001 Poemas para o Futuro. Esta obra, lançada pela Assírio & Alvim em parceria com a Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, reúne em cerca de 2000 páginas uma coleção de 2001 poesias de todo o mundo e de todas as épocas. Editada em maio de 2001, acabou por funcionar como um legado de Hermínio Monteiro, que viria a falecer a 3 de junho desse mesmo ano.




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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

«Rio Gerês» de Isabel del Toro Gomes








Rio Gerês

Águas límpidas e sonoras

Daquele mágico rio Gerês

Quando dentro de ti

O Homem seu corpo mergulhou 

Dentro dele o amor nasceu

E sua alma se transfigurou.



sábado, 1 de setembro de 2012

«Serrubico bico bico»



Um dia destes encontrei num livro a seguinte expressão, que me transportou até aos tempos da infância:

Serrubico mandanico, quem te deu tamanho bico?

Lembrava-me vagamente de qualquer coisa parecida, que no tal livro se referia a alguém que era mandão e muito palrador, tirei eu a conclusão, pelo contexto frásico.
Pesquisei as palavras «serrubico» e «mandanico» em dois dicio-nários, nada encontrei, claro.
Estas palavras fazem parte do imaginário popular e de cantilenas da infância, que têm várias formas, e que alguns de nós cantarolámos na escola ou nas nossas brincadeiras.
O que achei curioso é que se podem aplicar a muitos que andam por aí a querer mandar e que não mandam nada. São todos uns Serrubicos Mandanicos!



Serrubico bico bico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a velha borralheira
Que andava pela ribeira
A apanhar ovos de perdiz
Pr'as meninas do juiz.
Os cavalos a correr
E as meninas a aprender
Qual será a mais bonita
Que se há-de recolher?

Crenças populares

http://farm4.staticflickr.com/3550/3480577176_7a47428a42_z.jpg 

Será que dá resultado? 
Pelo sim pelo não, vou experimentar que bem preciso.

Ar vejo,
Lua vejo,
Estrela vejo:
O mal do meu corpo
P'ra trás das costas o despejo.


                                                                  Trindade Coelho, Abyssus Abyssum

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

«Muralha» de Isabel del Toro Gomes






Muralha

Acenas-me por esta porta de glória

E  convidas-me, sorrindo, a entrar

Caminho então e avanço pela pedra

Levo a esperança de ali encontrar

Tudo o que ficou perdido na minha memória.




                                          Isabel del toro Gomes