Uma árvore desta envergadura entra-nos pelo olhar a 1ª vez que a vemos, deixa-nos admirados, que árvore enorme, sentamo-nos até debaixo dela à espera de alguém, olhamos olhamos e depois... esquecemo-nos dela.
Começa a fazer parte do nosso quotidiano.
Como os carros que passam, as pessoas, os cães, a relva, as flores.
Mas não devia ser assim.
Árvores que já viveram cem anos ou mais, que assistiram a tanta coisa, viram nascer e morrer, velhas quintas que desapareceram para dar lugar à civilização, namoros que se fizeram à sua sombra, poemas que se escreveram, livros que se leram, gente que se sentou ao pé dela pensando na vida, sonhando, esperando...
Tanta coisa...árvores assim merecem mais.
Dedico-lhe assim este post, uma simples homenagem à sua beleza e grandiosidade.
Como não sei o seu nome, fica a ser Kolossós, por agora.
Se alguém souber, agradeço que me diga.
Fica na Portela de Sacavém e espero que por lá continue por muito tempo mais.
Nos tempos que correm, em que tudo pode mudar em menos de um dia, ela lembra-nos que a mudança é feita de permanência.