Um pequeno poema de Irene Lisboa, de grande ironia e sempre actual.
Hoje, como noutros tempos, Portugal no seu pior.
Muito falta de diálogo, de união por uma causa maior, neste caso a do bem do portugueses e da nação, no seu conjunto.
Preponderam os interesses individuais e as questóes materiais mesquinhas de cada um.
Mas a esperança nunca morrerá no coração dos homens e mulheres que lutam por um mundo melhor.
E nem um curro será.
É um beco sujo,
um velho quintal.
As vizinhas malcriadas despicam-se, espreitam-se.
Lá estão elas de mãos na ilharga:
Tira, toma, é mentira, é falso.
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