Coisas tão simples como passear num jardim, admirar as flores que renasciam e a natureza que se renovava, são agora impossíveis. Os canteiros estão vazios.Em fevereiro do ano passado, já havia imensas flores no nosso jardim da Portela: lírios, jarros... Agora, até a grande bananeira está toda dobrada pelos vendavais ou pelos destruidores que andam à solta por aí.
Um hábito que fazia parte do nosso quotidiano e da nossa cultura (o nosso café é o melhor do mundo) como tomar uma bica ou um cimbalino, conforme se está em Lisboa ou no Porto, é agora impossível. Fazer o café em casa em máquinas mais ou menos parecidas é uma solução, mas não é a mesma coisa. Muito menos se puder ser numa esplanada.
Sentar num banco jardim, ir a um restaurante ao ar livre, ir a uma exposição, enfim, a qualquer local de diversão ou de cultura é impossível.
E não se sabe ainda até quando, embora se tenha uma ideia.
Coisas tão pequenas e simples e que nos parecem agora tão importantes.
É preciso caminhar em frente, deixar-se as discussões inúteis , fazer-se um plano inteligente de vacinação e tudo poderá voltar ao que era dantes.
Se não continuarem a ser cometidos demasiados erros por parte de todos, políticos e todos os que se querem aproveitar e mandar, mesmo sem autoridade para tal.