José Régio (pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira) foi um poeta, novelista e dramaturgo português que nasceu em Vila do Conde, em 1899. Formou-se em Filologia Românica em Coimbra e foi colocado primeiramente no Liceu Alexandre Herculano, no Porto; depois em Portalegre, no Liceu Mouzinho de Albuquerque.
Colaborou na revista literária coimbrã Presença, na Seara Nova, no Mundo Literário e Primeiro de Janeiro.
O seu primeiro trabalho literário, reunido em volume, e assinado ainda pelo seu verdadeiro nome, foi a sua tese de licenciatura, que tinha por título «As Correntes e as Individualidades da Moderna Poesia Portuguesa» (1925). No mesmo ano saiu o seu primeiro livro de versos, Poemas de Deus e do Diabo, de que saiu uma segunda edição (1933), ambas esgotadas. Foi nesta obra que José Régio se revelou um dos grandes poetas da sua época.
Seguiram-se muitos outros livros de poesia, entre eles Biografia, As Encruzilhadas de Deus, Fado, Mas Deus É Grande.
No romance e na novela revelou-se também o seu mérito, dedicando-se ainda ao teatro : a sua peça Brunilde ou a Virgem Mãe foi representada no Teatro Nacional D. Maria II (1947). Mais tarde, publicou a peça histórica El-Rei Dom Sebastião (1948).
A multidão é volúvel. Os homens gostam de experimentar, de variar, de trair; breve se enfastiam das admirações da véspera, ou aborrecem os ídolos que ainda há pouco incensaram.
Os três vingadores Ou nova história de Roberto do Diabo, cap.VI in Há mais Mundos, ed. Círculo de Leitores
Sem comentários:
Enviar um comentário