Alberto Caeiro
Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa, foi venerado como mestre pelos outros heterónimos e até pelo seu criador.
O seu rebanho, esclareceu num poema, eram os seus pensamentos.
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos.
Ser poeta não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar sozinho.
Poemas de Alberto Caeiro
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