Faria hoje 64 anos.
Aqui fica um pouco da sua poesia, excerto do poema «A morte de Rimbaud».
A morte de Rimbaud
os dias estão cheios de cartas e de recomendações, de amigos
que partem para sempre, ou adoecem, de recados e de intrigas, de
contas intermináveis, de ouro, de corpos, de fortuna e de infortúnios.
de morte, e de cães feridos a uivar à porta da desolação.
uma espécie de miséria e de orgulho, escorrem no fundo de
mim. e talvez seja a mistura venenosa da miséria com o orgulho que
me há-de perder...
não tenho mais nada a dizer. os poemas morreram.
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