quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

«Quando eu Morrer» de Fausto

 RELEMBRANDO FAUSTO, QUE MORREU EM JULHO DE 2024.

Um grande cantor e músico, uma grande voz e  acima de tudo um grande homem.




terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Estátua de José Pedro dos «Xutos» nos Olivais

 No Bairo onde também cresci e vivi até aos 20 anos.

Um bonito bairro com muitos espaços verdes, que convidavam ao descanso e ao sossego. Como por exemplo o parque em frente da casa dos meus pais e o Vale do Silêncio, de que guardo boas recordações.

José Pedro Amaro dos Santos Reis, conhecido por todos como Zé Pedro, morreu em 2017, aos 61 anos, em casa. Antes disso, teve muito para contar, como a fundação de uma das mais populares bandas de rock portuguesas de sempre, os Xutos & Pontapés. No sábado, 30 de Novembro, o guitarrista foi homenageado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) e pela Junta de Freguesia dos Olivais (JFO), ganhando uma escultura num jardim que agora tem o seu nome.




segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

 



Relembrar José Afonso, é preciso

Canto Jovem (Moço)

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegámos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara

Lá do cimo duma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo duma montanha

Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca brisa moira encantada
Vira a proa da minha barca.



quarta-feira, 27 de novembro de 2024

«Quando será que nos encontramos outra vez?»

 


Desta vez, uma mensagem bem humorada.

Encontrada por baixo da caixa de correio duma casa para os lados do Gerês.

Quem será o terceiro burro?

Um convidado importuno?

Ou alguém que se faz convidado?

A brincar, tudo se pode dizer ...


Na Serra do Gerês, ao contrário, as mesas e bancos de pedra convidam os visitantes a sentarem-se à vontade, a comer e a conviver alegremente.

O cenário verdejante proporciona felizes e amigáveis encontros.




segunda-feira, 25 de novembro de 2024

«O Amor é uma companhia» de Alberto Caeiro, in O Pastor Amoroso

 



«O amor é uma companhia.

Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
(..............................................................................................................................)
DE «
O Pastor Amoroso»
ALBERTO CAEIRO
1930



domingo, 24 de novembro de 2024

«As saudades que eu já tinha ....» de Xutos e Pontapés

 Quem não sonhou com uma casinha no campo ou na praia, em qualquer lugar, pequena e acolhedora, onde pudesse descansar, ler ou simplesmente olhar a natureza?




«As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha tão modesta quanto eu

Meu Deus como é bom morar no modesto primeiro andar a contar vindo céu
Do céu, do céu.

Xutos & Pontapés

sábado, 23 de novembro de 2024

«O mar da Ericeira» e «Noites da Ericeira»

 

Ericeira



Praias da Ericeira


Com aquele cheiro salgado

A mar a rochas e  algas

Que penetra nas pupilas

Nos atormentados corpos

Estirados na areia

Pela pele e pela alma

E os deixa inebriados

Bêbados de sol e de azul

Desejosos de mais calor

Mais amor mais tudo

                               Maria Isabel



Noites da Ericeira


À luz do luar

Em que a terra toda se banha

Nas mansas ondas da maré baixa

Ouvindo a ressaca…

Há corpos e ondas que se entrelaçam

No areal ou no alto mar

Perdidos da vida e da noite


                                Maria Isabel