quarta-feira, 5 de março de 2025
domingo, 2 de março de 2025
Guerra na Ucrânia
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
«Dunas», GNR
Gosto de dunas, areias que os ventos levam e esculpem como obras de arte.
São belas e leves, são boas para escorregar por elas abaixo e para muita coisa mais...
Dunas
Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs
Deitados nas Dunas, alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados
Bebemos dos lábios, refrescos gelados (refrão)
Selamos segredos
Saltamos rochedos
Em câmera lenta como na TV
Palavras a mais na idade dos porquê
Dunas, são como divãs
Quem nos visse deitados de cabelos molhados bastante enrolados
Sacos cama salgados
Nas Dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo boiando vazias nas ondas da manhã
Bebemos dos lábios, refrescos gelados
Nas dunas!
Em câmera lenta como na TV
Nas dunas
Nas dunas
Nas dunas
Nas dunas
Refrescos gelados
Como na TV
Nas dunas
GNR
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
«A rosa que te dei» canção de José Cid
Recordando José Cid, nesta bela canção:
Vivias no nosso tempo
Num quarto andar de uma velha mansarda
Uma roseira brava
Para voltar com toda a minha alma
Ao tempo em que tu dormias, sobre o meu peito
E acordavas calma
Não foi criada num jardim
Por isso tinha mais significado para mim
Era uma terna e simples flor
Que fez nascer em nós
Um grande amor
Tinha balões, e riso de crianças
O velho da concertina
E a menina que tinha loiras tranças
Mas que me era tão querida
Guardei-a entre as mil folhas, desse romance
Que é o livro da vida
Não foi criada num jardim
Por isso tinha mais significado para mim
Era uma terna e simples flor
Que fez nascer em nós
Um grande amor
Não foi criada num jardim
Por isso tinha mais significado para mim
Era uma terna e simples flor
Que fez nascer em nós
Um grande amor
A rosa que te dei
A rosa que te dei
A rosa que te dei
A rosa que te dei...
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
sábado, 8 de fevereiro de 2025
«Azul e Verde» do mar do Burgau
Azul e verde
Gostava de poder deixar
Os meus olhos aqui
Quando partisse para outro lado
Ficavam assim como estou agora
A olhar os campos, o céu e o mar
Espantados de tanto ver
Ofuscados de tanto ser
Ficariam aqui fixos no céu alto
Perdidos no mar que brilha
De tons verdes em ritmo de azul...
E para onde quer que eu fosse
Caminharia às cegas pelas ruas
E só veria as coisas belas
Em fundo azul e verde.
Maria Isabel
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
«Esteva» de Miguel Alegre
Esteva
Floriu efémera a flor da esteva
já seu esplendor é quase um fenecer.
Branca e breve a brisa a leva
e dela fica um verso por escrever.
Miguel Alegre
«Alentejo e Ninguém»
Ed. Caminho