Sobre os livros escreveu assim Emily Dickson ((Amherst, 10 de dezembro de 1830 - 15 de maio de 1886) , poetisa americana que viveu grande parte da sua vida tendo como companhia os livros da biblioteca dos pais, com quem viveu sempre, juntamente com os irmãos.
Não há fragata que chegue a um livro
Para nos levar a léguas de distância,
Nem corcel que chegue a uma página
De impaciente poesia.
É também uma viagem para os mais pobres
Sem a prepotência da portagem;
Como é modesta a carruagem
Que transporta a alma humana.
Se ando a ler um livro e ele torna todo o meu corpo tão frio que parece que nunca lume algum poderá, alguma vez, voltar a aquecê-lo, sei que é poesia. Se eu sinto, fisicamente, como se o alto da cabeça me estivesse a ser arrancado, sei que é poesia. São estas as duas maneiras de que disponho para o saber. Haverá outras?
A verdade é uma coisa tão rara, é delicioso dizê-la.
Descubro o êxtase vivendo - a simples sensação de viver, é alegria pura,
Emily Dickson, Bilhetinhos com Poemas