sexta-feira, 24 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
«Tempos interessantes» de Paul Valéry
Paul Valéry (1871/ 1945)
Viveis tempos interessantes, disse Paul Valéry a uma plateia de universitários de Paris, no dia 13 de julho de 1932.
Os tempos interessantes são sempre tempos enigmáticos que não prometem descanso, nem prosperidade, continuidade nem segurança, e acrescentou:
Nunca a humanidade juntou tanto poder e tanta desordem, tanta apreensão e tantas diversões, tanto conhecimento e tanta incerteza.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Jardins da Portela
Jardins da Portela
Os jardins da Portela encheram-se de flores e de perfumes, na Primavera de 2013, como nos outros anos.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
«Economia para principiantes» de David Orrell e Borin Van Loon
O Antigo Testamento contém muitos passos
sobre economia. Proibe a usura, e no Jubileu, a cada sete anos, todas as
dívidas eram anuladas.
Isto é o que diz um pequeno livro que ganhei no dia da mãe e que estou a ler atentamente, chamado Economia para principiantes. Nós também não pedimos tanto, claro que isso dos sete anos é uma forma de dizer!
Quem é que não é um principiante em matéria de economia, nos tempos que correm, em que vemos tais aberrações ?
Os que recebem menos a terem de ser «solidários» à força com os que recebem mais, os contribuintes a salvarem os bancos privados da falência, mesmo que estes não tenham contribuído em nada para eles nem para o país, ganhando assim o Estado mais uma rica clientela para alimentar (com lagostas, lavagantes e camarões), o aumento de impostos cada dia sim dia não, etc, etc.
Claro que sou uma principiante, embora já conhecesse a palavra usura e juros usurários, aliás prática bem antiga em terras lusas. Aconselho a todos a leitura deste livrinho, muito prático, até aos senhores do FMI e seus pares. Mas, a ver pelas pastas que trazem sempre com eles e o ar atarefado com que entram e saem dos automóveis (foge!!!), parece que os homens da Tróika não têm tempo para ler, nem estão interessados. Só os números interessam.
O que acontece a seguir vem na História da Humanidade. Que eles também não leram!!! É pena!!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Cervantes
Miguel de Cervantes ( 1547/1616)
Parafraseando Cervantes , El camino es siempre mejor que la posada.
Que todos os que pensam que não vale a pena continuar a luta pelos direitos já há muito estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, nas Nações Unidas em 1948, ou aqueles que nas suas mentes ignaras e cegas na conquista de poder e de dinheiro pensam que vão desvirtuar esses direitos num só dia, se lembrem que muitos caminhos foram precisos calcorrear até se conseguir a vitória dos que estavam certos e lutavam contra as forças do «mal».
E que esses caminhos, por mais sangrentos e difíceis que sejam, são sempre o melhor da vida e da luta contra as injustiças, o que dá ânimo aos que não desistem de lutar , o que perdura na história da humanidade e na memória no momento da chegada.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
«O ano sabático» de João Tordo
João Tordo é dos novos escritores portugueses o meu preferido, como já disse aqui, a propósito de outras obras dele.
Li o seu último romance, O Ano Sabático, e concordo plenamente com as ótimas críticas que tem recebido.
António-Pedro Vasconcelos, escreveu no Sol: Um enorme romancista que nos redime do horror, como os grandes mestres, pela força misteriosa da escrita.
Este é um romance que se lê duma penada, que cativa o interesse do leitor do princípio ao fim, numa escrita espontânea, cheia de vida e atenta aos mistérios da condição humana. E cheio de apontamentos autobiográficos, o que confirma a regra.
Nunca escrevi nenhum que fosse inteiramente falso - todos eles, creio, têm grande parte de verdade, utilizando a ficção como catapulta. Mas nunca escrevi um livro que fosse tão verdadeiro como este, nem que exigisse tanto de mim. A memória, como se sabe, é uma coisa dolorosa.
João Tordo. O Ano Sabático
quarta-feira, 1 de maio de 2013
«1º de Maio de 2013» de Isabel del Toro Gomes
Dia do trabalho por Tarcila Amaral
1º de Maio
2013
Este país que eu amo
E onde um dia nasci
É vida e é morte
Luz e sombras de terror
É amor e é ódio
Alegria e muita dor
É beleza e trevas
Mas será sempre
O país que eu amo
Onde os meus filhos nasceram
Onde os meus avós morreram
E onde haverá dia após dia
Alguém que luta nas ruas
E faz ouvir a sua voz
Contra aqueles que disseram
Nós somos os senhores do mundo.
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