domingo, 20 de junho de 2010

Cem anos de Solidão


No dia do adeus a Saramago, terminei finalmente a obra de outro prémio Nobel, «Cem anos de solidão», de Gabriel García Márquez, seis anos mais novo que Saramago. 
421 páginas para mim é muito, e se consegui chegar ao fim é sinal que o livro me interessou, não obstante a sua estrutura em círculo ou em espiral que nunca mais acaba. Mas Gabriel García Márquez é na realidade um grande escritor, cujo realismo me interessa mais do que o seu Realismo Fantástico. 
Ao escrever a história da Família Buendía como «...uma engrenagem de repetições irreparáveis, uma roda giratória que teria seguido às voltas até à eternidade, não fosse o desgaste progressivo e irremediável do eixo.» (pág. 400), o autor acaba por escrever a história do mundo e de todos os homens. 
Incluindo dele próprio, pois há muito de autobiográfico nesta obra (como sempre, aliás).
A roda do mundo continua a girar, implacável, por enquanto, determinando os dias e a hora de nascer e de morrer.


terça-feira, 4 de maio de 2010

«Cem anos de Solidão» de Gabriel Garcia Marquez




Criei este blogue para falar de livros, os meus (ainda agora comecei) e os dos outros autores, claro!


Ando agora a ler um livro que há muito queria ler: Cem anos de solidão, de Gabriel García Marquez. 

Mal conhecia este autor, só tinha lido uns contos dele, estou agora a descobri-lo.

Na contra-capa, o próprio diz:


...Descobri, ao acordar, que tinha maduro no coração, o romance de amor que havia ansiado escrever há tantos anos.


Como é curioso! Ressalvando as devidas distâncias de um dos maiores escritores do nosso tempo, ou mesmo de sempre, acho que o mesmo está a acontecer comigo. Será que um dia conseguirei escrever o tal romance que está a amadurecer dentro de mim? Será que atingirei esse estado de maturidade?






quinta-feira, 29 de abril de 2010

Carlitos, o Corajoso


Ainda não vos apresentei o meu segundo livro: Carlitos, o Corajoso.

Já deve estar à venda em todo o lado, Continente, Modelo, Fnac, Almedina, Bulhosa, Bertrand....

É um conto sobre a vida difícil de um menino que não teve a sorte de nascer num berço de ouro, mas que tem a sorte de ser «artista», de ter um talento dentro dele, que preenche a sua vida e lhe vai dando coragem e força para as adversidades do dia-a-dia. 

A família e o amor que os une tornam Carlitos e os irmãos uns seres felizes e vencedores, quando, no final, o pai consegue sobreviver à doença e continuam todos juntos.

Há quem diga que todos os livros são auto-biográficos, ou têm algo de nós. Concordo plenamente. Tudo o que escrevo é a expressão mais simples de tudo o que vivi e senti.

domingo, 11 de abril de 2010

O meu Pinóquio de madeira


  1. Mais uma foto da sessão de ontem na livraria Bulhosa, para poderem ver melhor o pequeno Pinóquio de madeira que comprei numa loja de artesanato em Serpa, que fez um sucesso. Deu-me um jeitão para explicar aos meus meninos quem era este boneco de madeira, pois só um ou dois é que o conheciam.

sábado, 10 de abril de 2010