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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Manhã de Verão na cidade de Lisboa



Hoje fiz um pequeno passeio pela manhã na Baixa de Lisboa e pela beira-rio, do Terreiro do Paço à Ribeira das Naus.

Estava uma manhã esplendorosa de sol, do rio Tejo vinha um ventinho refrescante, convidando à permanência junto dele e à sua contemplação.
Os turistas eram muitos, como é óbvio, aproveitando a manhã, o sol, a praia, as esplanadas.

Eis as minhas descobertas, em dia de Mundial de Futebol 2018 (Portugal-Irão) e de férias de Verão:


Arena no Terreiro do Paço



Cais das Colunas e pequena praia

Um par de namorados à beira rio

Estátuas de pedra com bandeira portuguesa
O artista das estátuas de pedra

O Tejo no Cais das Colunas


Monumento Almada no Cais das Colunas
Café-esplanada na Ribeira das Naus




quarta-feira, 27 de abril de 2016

Igreja de Santa Catarina, Calçada do Combro, Lisboa





Igreja de Santa Catarina na Calçada do Combro

Há cerca de 40 anos, quando subia e descia a Calçada do Combro, geralmente em corrida, para ir dar aulas na Escola Comercial D. Maria I, mal dava conta desta Igreja, embora ela estivesse lá. Pelo menos, nada me atraía a entrar nela, nada no seu aspecto me chamava a atenção, talvez devido à pressa e à distração da juventude.
Hoje, esta Igreja é uma das mais belas de Lisboa, foi restaurada, em parte, e fazem-se lá concertos magníficos, o que é muito bom.


É uma Igreja com vida, interessada em atrair mais pessoas para as cerimónias religiosas, mas não só. Desenvolve uma importante actividade cultural, dignifica aquela zona que já foi uma das mais importantes da cidade de Lisboa e vale a pena ser visitada. Obra prima da arquitectura barroca (o seu órgão é magnífico), é uma excelente maneira de mostrar aos alunos o que foi o Barroco.
Aqui fica a resenha da sua história.


Fundada pelos religiosos de São Paulo da Serra de Ossa, a então designada Igreja do Santíssimo Sacramento foi edificada na 2ª metade do séc. XVII, a partir de 1654, adossada ao Convento dos Paulistas.
Após o Terramoto de 1755, foi objecto de reedificação, concluída em 1763. No séc. XIX, a partir de 1835, a igreja passou a Paroquial sob o orago de Santa Catarina. Classificada como Monumento Nacional, esta igreja conventual, traduzindo uma arquitectura religiosa barroca, apresenta planta longitudinal, em cruz latina, articulada com o convento, formando um U. É uma igreja de nave única com capelas laterais, transepto saliente e capela-mor profunda. A sua fachada principal evidencia três corpos separados entre si e delimitados lateralmente por duplas pilastras. O corpo central, de dois andares, surge rematado por frontão curvo decorado com a Custódia do Santíssimo Sacramento. Os dois corpos laterais servem de apoio a duas torres sineiras, de secção quadrada, decoradas com balaústres, ao mesmo tempo que, no piso térreo, enquadram uma galilé, à qual se acede por meio de três arcos de volta inteira, separados entre si por pilastras simples. Aí, o portal central, ladeado por pilastras, encontra-se rematado por frontão triangular interrompido pela representação relevada da Custódia do Santíssimo Sacramento. Por sua vez, o portal localizado mais à esquerda permite o acesso à antiga portaria conventual. No interior merecem destaque a talha joanina do altar-mor, a beleza do órgão, verdadeiro monumento de talha dourada, e os estuques ornamentais, que revestem a abóbada de arco abatido da nave, datados do 3º quartel do séc. XVIII e executados por João Grossi e Toscanelli.




Dados do mapa
Dados do mapa ©2016 Google
Dados do mapaDados do mapa ©2016 Google
Dados do mapa ©2016 Google
Mapa
Mapa
Satélite




terça-feira, 7 de abril de 2015

Abril em Portugal - elevador da Bica

 
 
Hoje, 7 de abril, foi dia de ir até à Bica, fazer o belo do corte do cabelo para enfrentar esta voluntariosa Primavera 2015, que se anuncia desde o dia 21 de Março, como é da praxe, mas que vem e vai conforme lhe dá na gana, deixando todos desorientados, ora com calor ora com frio. 
 
 
Enfim, o corte está feito, resta-me continuar a andar com a boina na mala, para o frio, e com o chapéu de palha, para o calor. Para além do chapéu de chuva, porque as nuvens andam por aí.
 
 




sábado, 14 de março de 2015

«O Angolano que comprou Lisboa (por metade do preço)» de Kalaf Epalanga


O Angolano Que comprou Lisboa (por metade do preço)
de Kafaf Epalanga
 
 
Este é um livro que cativa logo pelo título, com chamada de atenção para as palavras angolano e Lisboa, tendo pelo meio o apelativo verbo comprar, ainda por cima no pretérito perfeito do indicativo, e que realmente vem a mostrar-se até mais interessante do que poderíamos pensar.
 

 Os belos telhados de Lisboa, mencionados e admirados pelo autor  (com o Tejo ao fundo)
 
Kalaf Epalanga (nome também sonante para o público em geral, e mais ainda para os que viveram em Angola) revela-se-nos como um homem-jovem que domina várias artes performativas (escrita e música) , bem como um jovem-homem que sabe bastante da arte de viver, principalmente quando recém-chegado a uma cidade desconhecida, o que é deveras raro, nos tempos que correm (mesmo em pessoas com mais idade do que Kalaf).
Interessa muito também para nós, lisboetas, o facto de ele ter escolhido ficar a viver nesta cidade, que ele diz ser a mais africana da Europa.
O que é uma coisa importantíssima de se saber, para todos os que gostam do seu país e das suas cidades, pois a diversidade sociocultural é um dos factores mais importantes para um país tão antigo e que tem vindo a empobrecer cada vez mais, como Portugal.
 

 

 
Morrer por morrer, que Portugal não morra já!
Que os angolanos, guineenses, caboverdeanos e todos os outros que viajam até Lisboa e nela decidem ficar, virados para o azul da sua luz e do seu rio , permitam que ela se vá prolongando no tempo e no espaço, resistindo à acção destruidora dos seus implacáveis governantes e caterpílares.
Foi neste livro de crónicas que recolhi muitas informações sobre Angola e os angolanos, a sua maneira de viver e de contornar os problemas decorrentes da precária existência do dia-a-dia, traço que me parece aliás comum aos dois povos, que contactaram e se influenciaram mutuamente, por força das circunstâncias históricas.
Foi neste livro que aprendi que as múcuas são o fruto do imbomdeiro, que têm muita vitamina e que fazem um ótimo sumo. Aprendi sobre a Kizomba, o Kuduro, o banho de caneca e muitas coisas mais.
A ler (muito)!
 
Mas como olhar para a história do Velho Continente e da sua relação com a África negra sem acordar sentimentos de culpa e toda a negação que geralmente associamos ao embaraço e que se manifesta com actos defensivos e justificações naif? Soluções que combatam injustiças não nascem, de palavras. As mudanças só serão efectivas quando acreditarmos que só o amor nos salvará, pretos e brancos. O racismo não se combate com discursos demagógicos, nem por decreto; combate-se com amor.
 
                                   Kalaf E., Fernando in O Angolano que Comprou Lisboa (por metade do preço)
 
Imbondeiro



domingo, 25 de janeiro de 2015

Elevador de Santa Justa - Lisboa


Elevador de Santa Justa
 
O elevador de Santa Justa, também designado como elevador do Carmo, é o único ascensor público vertical de Lisboa, liga a rua do Ouro à rua do Carmo e é o monumento mais bonito e interessante, na minha opinião, da Baixa lisboeta.

 
Foi inaugurado em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 passou a trabalhar a energia eléctrica. As obras para a sua construção iniciaram-se em 1898.



Foi considerada uma obra arrojada à época e inaugurada num dia de chuva e trovoada, com banda a tocar o hino nacional e foguetes.
Foi construído todo em ferro fundido, enriquecido com trabalhos em filigrana, em estilo neogótico com projecto do engenheiro francês Mesnier du Ponsard (ao contrário do que se diz, não está provada a ligação deste com Gustave Eiffel) e do arquitecto também francês Louis Reynaud, que aplicaram neste elevador algumas das técnicas e materiais já usados em França. A diferença entre os dois pisos é de trinta metros.
 


 
A bilheteira situa-se debaixo dos degraus da rua do Carmo, por trás da torre. Normalmente, a fila dos turistas que querem subir aos céus neste engenho maravilhoso é grande, pelo que é necessário calma e paciência. O elevador tem duas elegantes cabines de madeira e belos acessórios em latão (leva 45 pessoas em cada cabine) e o panorama que se avista lá de cima sobre a cidade de Lisboa é verdadeiramente deslumbrante.

 
É indispensável ir até ao seu topo e beber um café na pequena esplanada aí instalada, com a magnífica vista de Lisboa e do Tejo aos nossos pés. Em dias de clima temperado, claro.
 

 
 
 

                       
     


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Festas de LIsboa 2013





Lisboa está em festa, como é costume no mês de Junho.
Comemoram-se os santos populares, há arraiais nas ruas e praças.
Há cheiros no ar como o do manjerico, que se mistura com o fumo das sardinhas, das febras, dos pimentos assados, que custam caro mesmo tendo baixado de preço devido à crise.
A crise também não é motivo para não desfilarem as marchas na Av. da Liberdade (viva a liberdade, nem que seja só a de desfilar na avenida e a de apertar os cintos) e de não se embelezarem os elevadores, que ficam lindos.
É o caso do elevador da Glória, na íngreme Calçada da Glória, que eu tantas vezes utilizei para ir às sete e tal da manhã trabalhar na Santa Casa, como escrutinadora do Totobola. 


Outros tempos, tempos de juventude, em que só havia Totobola, mas em que, mesmo assim, o trabalho de apenas uma manhã, dava para eu comprar os livros da faculdade, ir ao cinema e mais algumas coisitas...
Belos tempos, como são sempre os tempos da juventude!!!
Nem imaginaria nunca que o belo eléctrico/elevador que eu utilizava e que era uma breve aventura ao começar do dia e da semana (era sempre 2ª feira de manhã) ia ficar enfeitado e ser alvo de tantas atenções nas Festas de Lisboa.
Lisboa é linda e  nunca deixará de o ser!!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

«Em Lisboa» de Isabel del Toro Gomes




 Em Lisboa

 

na cidade  toda
nas ruas nos passeios
nas lojas nos cafés
nas praças nos jardins
nos jornais nas livrarias
tudo é Tejo
tudo cheira a rio

 
na cidade toda
nas pessoas que andam
que correm que falam
que discutem que gritam
que trabalham que lutam
tudo é Tejo
tudo é música do rio



é assim que o azul do Tejo
não acaba nem começa
onde Lisboa
começa e acaba