E estamos mesmo a precisar da magia dos cientistas e de todos.
Será que as vacinas prometidas e já a ser aplicadas farão mesmo esse milagre?
E estamos mesmo a precisar da magia dos cientistas e de todos.
Será que as vacinas prometidas e já a ser aplicadas farão mesmo esse milagre?
A memória pode ser uma forma de sobrevivência, pois através dela aprendemos como os nossos pais, avós...viveram, sofreram e sobreviveram. Ela aumenta também a hormona do amor e da felicidade, por isso nestes tempos duros todos se recordam de factos e pessoas que foram tão importantes para nós.
Na 1ª foto vê-se a minha mãe muito jovem e o meu avô Mariano, um verdadeiro andaluz de Sevilha.
E assim tudo começou.
Num jardim perto de casa, este pequenino ninho continua agarrado ao ramo escolhido para ser construído e para ser o lar e a continuação da espécie dos pássaros que o fizeram. E com sucesso, porque há já vários anos que lá está.
Pequeno mas firme.
O pequeno ninho cá continua
"Nós temos de conseguir uma resposta e direção contrária à covid-19, ter respeito pelos outros e acatar essas instruções [de prevenção], tão simples", dadas pelas autoridades de saúde, disse o autor à Lusa.
O escritor moçambicano cumpre hoje o 10.º dia de isolamento domiciliar, desde que foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus, apresentando-se com sintomas leves, entre cansaço e dores musculares.
Mia Couto alertou para as implicações "profundíssimas" da covid-19 a nível social, económico e humano, além da saúde, considerando que a doença "empurra para uma situação de agonia, solidão e abandono".
"Quando me comunicaram, o medo que me assaltou foi o de um tipo de morte solitária, foi essa a construção que fiz", contou Mia Couto.
"Nós já temos vacina. Chama-se máscara, chama-se distanciamento. Portanto, temos as vacinas que serão, até daqui a alguns meses, a nossa arma principal", declarou (à Lusa).
Mia Couto, que fique bem porque é necessário junto de nós.
Tempo de pensar cada dia como uma viagem.
Imagem insólita do Chiado.
Depois de uma passagem de ano com fogos de artifícios e muito barulho para exorcizar os malefícios do malfadado ano de 2020, fazendo votos que o vírus acabasse depressa, que as vacinas chegassem para todos e fizessem mesmo efeito, eis que logo no dia 6 de Janeiro fomos surpreendidos pelos tristes acontecimentos no Capitólio nos EUA, inqualificáveis actos de um demente e arrogante Trump que incentivou as suas «tropas» para atacar o que ele nunca respeitou: os direitos dos que votaram contra ele e a democracia.
Esperemos que nada mais aconteça desta gravidade num país de quem tanto esperamos para ajudar a resolver as crises com que o mundo se confronta, já que tantos outros problemas o assolam diariamente: alterações climáticas que vão cada vez mais destruindo o nosso planeta, guerras, fome e miséria, doenças, violência...
Mas continuamos com fé e muita esperança num futuro melhor, para os nossos filhos e para todos. Cada dia é como um carrocel, para baixo e para cima, e mesmo nestes dias de pandemia, de frio e de confinamento, que nos retiram quase tudo que nos fazia felizes, continuamos a lutar e a ter esperança.
O ano de 2021 continua a ser uma montanha-russa.
Esta é a versão do poema que tinha escrito nos longínquos anos 90, que foram bem melhores.
exposição de Cruzeiro Seixas em Dezembro de 2020
Montanha-Russa
Cada dia é uma montanha
Que temos de escalar pedra a pedra
E depois descer com mil cautelas
Montanha-russa na Feira da Vida
Subimos e descemos
Choramos e rimos
Juramos que nunca mais repetimos
Mas sempre de novo somos atraídos
Já estamos cansados, exaustos
Corpo dorido, pés sofridos
Mas continua a ser preciso
Escalar a montanha da Vida
As azedas, ou erva-canária, erva-azeda-amarela...começa a florir os campos a partir de janeiro e as suas flores são simples e coloridas. Não se deviam chamar azedas, mas deve haver uma razão.
A um passarinho
Este inverno de 2021 está a ser extremamente duro, com temperaturas mais baixas do que é costume no nosso país e noutros da Europa, com muita neve em vários locais, de norte a sul.
Mais uma dificuldade a juntar-se à pandemia do Covid 19, que está também a propagar-se cada vez mais. Um mal nunca vem só!
Penso muitas vezes nos pequenos seres da natureza nestes tempos tão duros também para eles. Como se defendem os pequenos pássaros como os pardais, os chapins, etc, para se defenderem. Através da revista Wilder fiquei a conhecer algumas «técnicas» que eles têm para se defenderem.
Aqui ficam algumas:
Com a chegada do Inverno muitas aves migram para África, mas outras permanecem nos locais onde nasceram, incluindo os pequenos passeriformes. João Eduardo Rabaça, da Universidade de Évora, explica como estas espécies fazem frente às temperaturas mais baixas.
O Inverno chegou e os dias ficam mais frios e chuvosos. Para os passeriformes, esta é uma altura “exigente”: “Noites longas e temperaturas baixas obrigam estas aves a encontrarem energia extra”, nota João Eduardo Rabaça, que é professor da Universidade de Évora e coordenador do LabOr – Laboratório de Ornitologia.
Estas pequenas aves dedicam-se a acumular “as reservas de gordura suficientes que lhes permitam sobreviver”, pelo que passam a maior parte do dia a comer. De acordo com o British Trust for Ornithology, os chapins-azuis (Cyanistes caeruleus) – que podemos observar em muitos espaços verdes, incluindo o Jardim Gulbenkian, em Lisboa – podem gastar cerca de 85% das horas de luz disponíveis num dia de Inverno em busca de alimento, refere este investigador.
Ao mesmo tempo, para os passeriformes em geral, o “revestimento plumoso permite a existência de bolsas de ar debaixo das penas, conferindo-lhes uma ajuda adicional para manterem o corpo quente.”
Algumas espécies começam a preparar-se para a estação mais rigorosa do ano logo no Outono, como acontece com o pardal-comum (Passer domesticus), exemplifica. “Cresce-lhes uma penugem por baixo da plumagem principal aumentando o peso do revestimento do corpo em 70%! E assim asseguram uma melhor proteção térmica.”
Mas há ainda outras estratégias pouco conhecidas. Quando estão em actividade, a temperatura corporal das aves é superior à dos humanos, pois “ronda os 41ºC, embora haja variações.” No entanto, para enfrentarem noites mais frias, em algumas espécies a temperatura corporal chega a baixar 10ºC ou mais ainda – um processo designado por torpor ou heterotermia diária, adianta o investigador. “Desta forma, as aves conseguem economizar energia. O caso mais impressionante é de uma espécie de beija-flor que ocorre nos Andes e que durante a noite pode atingir uma temperatura corporal de 3,26ºC!”, revela o coordenador do LabOr. “É um exemplo extremo, mas é também um extraordinário exemplo da capacidade de adaptação destes animais.”
Mais comum é a hipotermia regulada, que se traduz “numa redução da temperatura corporal mais modesta, normalmente à volta dos 5 a 6ºC.” Com este método, as aves precisam de muito menos energia para que o corpo regresse à temperatura “normal” quando chega a manhã.
Mas apesar de estar mais frio por estes dias, a verdade é que “o Inverno no sul da Europa e em particular no nosso país é bastante ameno quando comparado com a realidade do centro e norte da Europa, por exemplo”. Por essa razão – lembra o investigador, que é também autor do livro “As aves do Jardim Gulbenkian” – são inúmeras as aves que no final do Verão deixam as regiões setentrionais para migrarem rumo a sul, onde vão permanecer durante a estação fria. É o caso por exemplo do lugre (Spinus spinus) e do tordo-comum (Turdus philomelos).