terça-feira, 4 de maio de 2010

«Cem anos de Solidão»


Criei este blogue para falar de livros, os meus (ainda agora comecei) e os dos outros autores, claro!


Ando agora a ler um livro que há muito queria ler: Cem anos de solidão, de Gabriel García Marquez. Mal conhecia este autor, só tinha lido uns contos dele, estou agora a descobri-lo.


Na contra-capa, o próprio diz:


...Descobri, ao acordar, que tinha maduro no coração, o romance de amor que havia ansiado escrever há tantos anos.


Como é curioso! Ressalvando as devidas distâncias de um dos maiores escritores do nosso tempo, ou mesmo de sempre, acho que o mesmo está a acontecer comigo. Será que um dia conseguirei escrever o tal romance que está a amadurecer dentro de mim? Será que atingirei esse estado de maturidade?


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Carlitos, o Corajoso


Ainda não vos apresentei o meu segundo livro: Carlitos, o Corajoso.

Já deve estar à venda em todo o lado, Continente, Modelo, Fnac, Almedina, Bulhosa, Bertrand....

É um conto sobre a vida difícil de um menino que não teve a sorte de nascer num berço de ouro, mas que tem a sorte de ser «artista», de ter um talento dentro dele, que preenche a sua vida e lhe vai dando coragem e força para as adversidades do dia-a-dia. A família e o amor que os une tornam Carlitos e os irmãos uns seres felizes e vencedores, quando no final o pai consegue sobreviver à doença e continuam todos juntos.

Há quem diga que todos os livros são auto-biográficos, ou têm algo de nós. Concordo plenamente. Tudo o que escrevo é a expressão mais simples de tudo o que vivi e senti.

domingo, 11 de abril de 2010

O meu Pinóquio de madeira


Mais uma foto da sessão de ontem na livraria Bulhosa, para poderem ver melhor o pequeno Pinóquio de madeira que comprei numa loja de artesanato em Serpa, que fez um sucesso. Deu-me um jeitão para explicar aos meus meninos quem era este boneco de madeira, pois só um ou dois é que o conheciam.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Terminei hoje de ler as famosas Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi. Há uma edição na Porto Editora, muito barata. Recomendo vivamente a sua leitura, o boneco Pinóquio é mesmo muito divertido nas suas diabruras. É o boneco mais humano que eu conheço, com todos os defeitos que as crianças têm, mas acaba por aprender à sua custa as lições que a vida lhe vai oferecendo, o que às vezes os humanos têm muita dificuldade em fazer.
Diz-lhe a Fada Madrinha(em sonhos):
«-Muito bem, Pinóquio! Graças ao teu bom coraçãoo, perdoo-te todas as diabruras que fizeste até hoje. os filhos que cuidam amorosamente dos pais nas suas desgraças e doenças merecem sempre louvor e muito afecto, mesmo que não possam ser citados como modelos de obediência e de bom comportamento. Ganha juízo para o futuro, e serás muito feliz.»

terça-feira, 6 de abril de 2010

As aventuras de Pinóquio


O meu fascínio por este boneco de madeira (depois de o ter posto a viajar pelos oceanos) levou-me a ler o livro original, aquele que Carlo Collodi foi escrevendo em 36 episódios, publicados primeiro num jornal infantil, surgindo em livro em 1883. É um exercício curioso comparar o livro original, cheio de aventuras imaginosas que foram sendo refeitas ou eliminadas, consoante os autores que retomaram este tema . No original, o pobre do Pinóquio até é enforcado, mas não morre, claro. Quem mais alterou a história original foi Walt Disney, no seu filme animado de 1940, que também tive a sorte de ver numa daquelas sessões para crianças da Cinemateca, no Palácio Foz. Foi a versão da história do Walt Disney que perdurou, em detrimento da versão original. Mas é bem engraçado ler o livro tal como foi imaginado e descobrir as diferenças com o Pinóquio da nossa infância.


No 1º capítulo, aparece uma personagem que é o mestre Cereja, que encontra um bocado de madeira que chora e ri como uma criança e que ele quer usar para fazer uma perna para uma mesa. Mas a madeira começa a falar e a gritar e ele fica assustadíssimo, até que cai desmaiado no chão.