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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

«O grupo do Leão» de Columbano Bordalo Pinheiro


Grupo do Leão, 1885

Leão, no presente contexto, não se refere ao rei dos animais, nem a nenhum clube desportivo, que disso não entendo nada. Tem a ver com uma tertúlia de artistas portugueses que se reuniam na Cervejaria Leão de Ouro em Lisboa, entre 1881 e 1889.
A Cervejaria em causa situava-se na então Rua do Príncipe, actual Rua 1º de Dezembro, sendo o quadro pintado para a decoração da mesma.
Em 1885, este grupo foi pintado por Columbano, celebrizando-o e tornando-o assim conhecido para a posterioridade.
Nele se encontram Silva Porto, José Malhoa, os irmãos Rafael Bordalo Pinheiro e Columbano Bordalo Pinheiro, entre outros.

Pode ser admirado presentemente no Museu do Chiado, em Lisboa (entrada 4 euros, excepto no 1º domingo de cada mês).

Quero acrescentar que não só considero o bilhete muito caro para os portugueses em geral, em enorme crise económica, como também me deixa triste o facto de se ter  reduzido a entrada livre para apenas o 1º domingo de cada mês. Em tempos anteriores,  todos os domingos eram dias de arte.





quinta-feira, 7 de março de 2013

«De onde vimos? O que somos? Para onde vamos?» -Gauguin1897

Paul Gauguin
1848-1903


 Paul Gauguin, eterno inconformado, que abandonou emprego, família e tudo o que representava estabilidade,  auto exilou - se no Taiti e noutras ilhas dos Mares do Sul para poder pintar o que o seu talento natural lhe ditava.
Este quadro foi pintado no final da sua vida,  quando se encontrava já doente, como se se tratasse da sua última mensagem ao mundo. Gauguin queria deixar um legado, mostrar à gente que o ridicularizara e que se rira dele o que perdia com a sua morte. 
 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdpf4DISF61hPcU0u9DN7laa1UV2GalKbWxyaraPOjXoF7KrG_T0Mfii9Erw_crF2_bBQcc66_QdJE7_sJrBqriYeBF4Bo3xSE6aYwt8pQPfs9IcxfdzC53rrQvK25wSQFwL3-DtQJEE0d/s1600/Woher_kommen_wir_Wer_sind_wir_Wohin_gehen_wir.jpg

Concentrou todas as suas forças vitais nesta obra que representava a sua imagem da humanidade. Já não tinha nada a perder, nem receio de revelar toda a sua veemência artística, com todo o volume grosseiro das suas pinceladas, que a crítica tinha difamado como «demasiado primitivo».
No fundo, era Gauguin quem estava certo: o mais importante era pintar  a sua visão do mundo, sem se preocupar em ser compreendido pelos outros, interpretando a vida como um grande segredo.