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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Fonte Luminosa da Alameda

                             


A Fonte Luminosa

No verão passado, fui até à Alameda Dom Afonso Henriques (em Lisboa), de propósito para  (re)visitar a Fonte Luminosa.
A Monumental Fonte da Alameda.
Ela lá estava, vertendo enormes cataratas de água, mas agora, depois da requalificação, sem luzes.
Só água branca, pura e limpa.
Mesmo assim, maravilhosa e refrescante, só de olhar.



O ambiente por ali à volta, no relvado, na esplanada do quiosque ou no parque infantil, era de fraternidade entre raças e idades. Todos passeavam e brincavam animadamente, em alegre harmonia com a paisagem.
Até as pessoas de mais idade andavam na rua ao cair da tarde, não tendo medo de ser assaltados nem mostrando qualquer constrangimento.
Enfim, um bom retrato da nossa bela cidade, de fazer inveja a qualquer habitante doutro bairro lisboeta.

Esta era a Fonte Luminosa da minha infância, uma das 7 Maravilhas do meu pequeno mundo. À falta das belas fontes de Itália, por exemplo, inacessíveis, passava por aqui alguns tempos de lazer da minha juventude.
Agora já não é luminosa, mas continua a ser monumental e bela.
Que se oferece deslumbrante, a qualquer um que passe ou a procure, rico ou pobre, desde os finais dos anos 40.
Um verdadeiro refresco para o corpo e para a alma.
Agora já não é luminosa, mas continua a ser monumental e bela.



Alguns dados históricos:

A fonte foi construída para celebrar o abastecimento regular de água à zona oriental da cidade. Apesar de concebida originalmente em 1938, foi inaugurada apenas em 30 de Maio de 1948.
O projecto é dos irmãos Carlos Rebello de Andrade e Guilherme Rebello de Andrade e enquadra-se no estilo conservador, frequentemente apelidado Português Suave, dominante na década de 1940; as esculturas são da autoria de Maximiano Alves (Cariátides) e de Diogo de Macedo (Tejo e Tágides); os baixos-relevos (painéis laterais) de Jorge Barradas.