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sábado, 10 de junho de 2017

Casa-memória de Camões em Constância


Camões e Constância

Lenda, mito ou realidade?
Mais uma incerteza em relação à vida de Camões.
Constância terá sido o local onde Camões foi «exilado» para cumprir uma pena, não se sabe qual. Amores com alguma dama casada ou interdita? Escrita de algum poema ou soneto não muito apreciado pela corte, fidalgo ou clero?  Atitude fora dos cânones habituais?
Os génios têm destas coisas!!
No entanto, este local de exílio mais parece um Éden. É estranho ter sido colocado neste local tão belo. Se ainda o é ainda hoje,  também o devia ser à época, com plantas, flores e árvores maravilhosas, banhadas por dois grandes rios que ali se encontram: o rio Tejo e o rio Zêzere.


Uma muito antiga tradição de Constância, passada de geração em geração, afirma que Camões aqui terá vivido durante algum tempo, em cumprimento de uma pena a que fora condenado, apontando umas ruínas à beira do Tejo como tendo sido a casa que acolheu o épico.
Essa tradição ganhou expressão nacional graças ao empenho do dr. Adriano Burguete, médico constanciense que, nos meados do século passado, se esforçou por demonstrar a veracidade da tradição popular, e ao trabalho e persistência de Manuela de Azevedo, jornalista, que, de então para cá, tem dedicado a maior parte da sua vida a esta causa.
As ruínas da casa quinhentista foram classificadas como imóvel de interesse público em 1983. Sobre elas, depois de consolidadas, foi erguida a Casa-Memória de Camões, segundo projeto da Faculdade de Arquitectura de Lisboa. As obras, iniciadas em 1991, arrastaram-se por vários anos devido à dificuldade sentida pela Associação da Casa de Camões para reunir os financiamentos necessários.
Para além de preservar, valorizar e divulgar a relação de Camões com Constância, a casa acolherá um Centro Internacional de Estudos Camonianos.