sexta-feira, 29 de junho de 2018





Num dia de Verão sem sol, relembro este poema de outros tempos, que continua actual e a falar das emoções que sinto ainda hoje.
Sol, natureza, a água límpida e azul do mar, uma simples flor, é quanto basta para me sentir feliz.



Sol sobre o corpo



Eu só quero este sol

Este calor que me envolve o corpo

E me beija a boca

E me afaga a pele.

Eu só quero este sol

Para me aquecer por dentro

Quando tudo me faltar

E eu desaparecer por fim

Quero este sol

Só este sol sobre mim.                 

                                                                18 Set./95




segunda-feira, 25 de junho de 2018

Manhã de Verão na cidade de Lisboa



Hoje fiz um pequeno passeio pela manhã na Baixa de Lisboa e pela beira-rio, do Terreiro do Paço à Ribeira das Naus.

Estava uma manhã esplendorosa de sol, do rio Tejo vinha um ventinho refrescante, convidando à permanência junto dele e à sua contemplação.
Os turistas eram muitos, como é óbvio, aproveitando a manhã, o sol, a praia, as esplanadas.

Eis as minhas descobertas, em dia de Mundial de Futebol 2018 (Portugal-Irão) e de férias de Verão:


Arena no Terreiro do Paço



Cais das Colunas e pequena praia

Um par de namorados à beira rio

Estátuas de pedra com bandeira portuguesa
O artista das estátuas de pedra

O Tejo no Cais das Colunas


Monumento Almada no Cais das Colunas
Café-esplanada na Ribeira das Naus




terça-feira, 5 de junho de 2018



O mês de Junho deste ano está deveras frio para o habitual e a chuva tem caído em quantidade nalgumas zonas do país.
Nada de muito agradável para os humanos, que esperam desesperados pelo verão ou por uma temperatura mais amena, mas bom para a natureza que se apresenta verdejante e esplendorosa.
Então, lembrei-me do maravilhoso poema de Luis de Camões, cantado pelo grande e saudoso José Afonso (Zeca Afonso). 

https://www.youtube.com/watch?v=WgZTWZligHE




Verdes são os campos

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.



Luis de Camões